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Sexta-feira, 6 de Junho de 2008
O parlamento explicado às crianças.....

 

- Pai para a semana, a professora quer nos levar a visitar a Assembleia da República. O que é isso?

- Ela não te explicou?

- Sim, mas quero que tu me expliques melhor.

- Ok. É uma espécie de Coliseu, como aquele que vimos em Roma.

- Fazem lá lutas? – pergunta-me desconfiada.

- Sim. Só que agora não se matam uns aos outros. Agora a luta é com palavras.

- Como é que eles lutam com palavras? – pergunta, com a desconfiança a aumentar.

- Existem várias equipas, que se chamam partidos. Cada partido tem que dizer o pior que conseguir de outro partido, de preferência do partido que tem mais jogadores. Para isso, todos os dias, é dada a cada equipa um tempo para falarem. Ganha o partido que conseguir ofender mais o outro.

- Parece fácil.

- Isso pensas tu. Existem três regras: Em primeiro lugar só podem usar palavras muito esquisitas, ou seja, não podem ofender, as outras equipas, com palavras simples, como por exemplo, chamando burro, estúpido, parvo, etc. Têm que usar frases e palavras elaboradas, que não se ouvem muito nas conversas normais, de preferência tiradas de livros, para dar um ar de que são pessoas muito inteligentes. Depois têm que conhecer muito bem o passado de todos os membros de todas as outras equipa: o que fizeram, o que não fizeram, o que já disseram, quando é que o disseram, etc.. E finalmente têm que fazer rir, com o que dizem, toda a gente. Esta última parte é muito complicada, pois quem está a ser ofendido, normalmente, não acha piada nenhuma.

- E quem está a ganhar esse jogo?

- Ninguém filha. Estão sempre empatados. Por isso é que de 4 em 4 anos nós votamos para renovar as equipas. Para ver se assim o jogo acaba.

- Mas a professora disse-me que é na Assembleia que fazem as leis que mandam no nosso país. – diz-me ela, mostrando uma enorme desconfiança por tudo o que lhe tinha dito.

- A tua professora quer-vos fazer uma surpresa. Vais ver quando lá chegares, se eu tenho ou não razão. Mas se não acreditas em mim, posso te mostrar uns vídeos.

- Está bem. Mostra-me! – diz a incrédula.

 

Dado o volume de exemplos existentes na Net, esta foi a teoria de faz de conta, que mais rapidamente lhe consegui impingir.
publicado por Luis às 22:18
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