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Quinta-feira, 14 de Outubro de 2004
O bom, o mau e o vilão......

Imaginem que se casam ou que decidem viver juntos, é importante que compreendam muito bem onde é que se vão meter. Já muitos jovens me tem solicitado a sua ajuda em relação a isto “Olha lá, ó velhadas. Estou a pensar juntar-me com a minha moça porque dar quecas à presa na casa dos velhos não dá para nada. Mas pelo que tenho lido aqui, a vida de casado não é só quecas.” É verdade. Não é só quecas, também é: arrumações, gritos, zangas, birras, fazer refeições, períodos que duram meses, filhos, cunhados, SOGRAS, sogros, etc.. De vez em quando, no intervalo das actividades normais, temos então as quecas, as quais continuam a durar o mesmo tempo que duravam, pois estamos tão cansados que só queremos é nos despachar para nos voltarmos para o lado e dormir. Isto é o bom da vida a dois. Depois temos o mau. O mau passa pelo tempo que perdemos a tentar explicar ao outro lado que o facto de preferirmos comprar alta tecnologia em vez de roupa nova se deve apenas e só ao ser mais provável precisarmos de uma bonita, linda e maravilhosa agenda electrónica (que também tira fotografias e faz mais uma série de merdas que ainda não descobri, e na qual podemos agendar todas as tarefas que ela nos atribuiu e, se comprarmos uma com uma memória topo de gama, podemos até incluir onde é que cada objecto existente nesta casa está, ou estará arrumado) do que de umas calças, que tem uma cor demasiado berrante para a minha humilde e simples pessoa, e que não têm bolsos suficientemente grandes para lá caber a minha maravilhosa, linda e bonita agenda electrónica, que irei comprar com o dinheiro que poupo por não comprar roupa todos os meses, só porque a moda assim o diz. É óbvio que com tudo isto acabo por ser o vilão, o gajo que não consegue reparar que o seu armário de roupa está vazio (eu bem me esforço para tentar ver o seu armário de roupa mas não consigo ver nada, a roupa atrapalha-me a visão) e que por isso tem que comprar roupa nova para ela e para mim. Porra, umas calças de ganga dão à vontade para usar sem lavar durante um mês. Aliás, só quando os cães começam a correr (vindos de várias centenas de metros) para mim, é que eu sei que chegou a altura de as lavar. Além de que assim escuso de comprar calças já rotas ou usadas e estou sempre na moda. As camisas é que não duram tanto, geralmente só aguentam um dia. Bom, se eu usar um pano à hora do almoço, até duram mais um dia, mas os meus formandos já têm uma ideia tão má de mim (por razões que estão ligadas ao facto de exigir deles a sua participação na formação, algo ao qual eles não estão nada habituados. Isso implicaria falar do ensino em Portugal, mas agora não me apetece divagar sobre isso) que não quero piorar mais a minha imagem.
Bom, de qualquer maneira não deixo de ser o vilão, guardador e gestor do dinheiro familiar e que impede que ela tenha o armário cheio de roupa por estrear.
Isto hoje, está mais venenoso que o habitual, pois, como se pode facilmente deduzir, houve cá por casa discussão sobre roupa, arrumações e diferentes conceitos de liberdade individual.


P.S.- No âmbito do projecto Vamos Aprender a Ouvir as Forças Ocultas Dentro de nós Eunucos Reprimidos e começar a viver, deixei aqui a minha primeira lição. Trata-se de um pequeno teste de avaliação com o objectivo de conhecer o nível de frustração sexual dos machos que por aqui andam.

publicado por Luis às 22:57
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